Páginas

quarta-feira, 31 de agosto de 2005

Sem Título

Estou tão farta!

Quando a hora de acordar se aproxima, volto atrás:
estou a deitar-me, novamente!
E faço isto vezes sem conta:
ainda não acordei e já me estou a deitar!

Quero mudar! Mudar-me, mudar-te...

segunda-feira, 29 de agosto de 2005

Sem Título

Quem me dera não estar aqui
estar em outro lugar
com outras pessoas
a fazer outras coisas

Quem me dera que fosse diferente,
a minha vida
a minha ida
a minha volta

Quem me dera que fosse mais fácil!
Não basta decidir, há que fazer...
Mas, fazer custa tanto e não depende só da vontade
não depende só de nós

A nossa vida depende, também, dos outros
da dos outros

Ai quem me dera, quem me dera ter começado mais cedo:
já estaria mais longe!

domingo, 28 de agosto de 2005

Fotografando... piu pius


Algures no Egipto

Sem Título

Por vezes, rio. Rio imenso. Especialmente, quando ando sozinha pelas ruas. Rio, não sei porquê, não sei com que razão, nem sei se por algum motivo. Rio, simplesmente.
Não, não enlouqueci, não estou louca! Rio e gosto de rir, mesmo que seja sem motivo algum. Não vejo qual o problema! Não vejo qualquer indício de loucura.
Rio porque me apetece. Rio porque me faz sentir bem.

terça-feira, 23 de agosto de 2005

Sem Título

Em tempos devo tê-lo amado.
Já nem me lembro!
Mas, devo tê-lo amado, e muito.

Só posso tê-lo amado loucamente
loucamente
loucamente

Senão, de que outra forma posso explicar o ódio que, por ele, sinto?
A presença dele provoca-me um ódio desmedido:
Quando o vejo, odeio-o
Quando o sinto, odeio-o
Quando o penso, odeio-o

Sinto por ele um ódio apaixonado.
Odeio-o apaixonadamente.

Em tempos devo tê-lo amado...

sábado, 20 de agosto de 2005

Fazes-me falta!

Fazes-me falta!
Sinto-me sozinho!
Sinto falta do teu corpo aninhado no meu.
Sinto falta do teu calor nos meus pés.
Sinto falta do teu cheiro a pairar por toda a casa.
Sinto falta do teu sabor nos meus lábios, na minha boca.
Sinto saudades de ti, do teu sorriso, das tuas gargalhadas, das tuas palavras, dos teus abraços, dos teus beijos, do teu choro, das tuas lágrimas, da tua alegria e da tua tristeza, do teu humor, das tuas zangas, das tuas piadas, da tua cara, do teu corpo...
Sinto saudades de estar perto de ti.
Sinto saudades de te tocar, de te beijar, de te amar.
Sinto saudades tuas.
Preciso tanto de ti.
Por isso, não consigo dormir. Não consigo dormir, porque não suporto o silêncio, o vazio que tu deixaste. Não consigo dormir, porque, ao meu lado, na cama, não há ninguém. POrque, na almofada, não há ninguém; porque, nos lençóis, não há ninguém! Porque é que foste embora?
Sinto saudades de estar perto de ti.
Sinto saudades de te tocar, de te beijar, de te amar.
Sinto saudades tuas.
Preciso tanto de ti.
Por isso, não consigo dormir. Não consigo dormir, porque não suporto o silêncio, o vazio que tu nunca preencheste. Não consigo dormir, porque, ao meu lado, na cama, na almofada, nos lençóis, não houve ninguém! Porque é que nunca estiveste comigo?
Fazes-me falta!

Sem Título

É tudo uma questão de acessibilidade.
Ou se tenta chegar ou não se tenta. Ou se consegue chegar ou não se consegue. Ou se chega ou não se chega.
É tudo uma questão de acessibilidade. Ou se deixa chegar ou não se deixa. Ou se é acessível ou não.
É tudo uma questão de acessibilidade. Há coisas pelas quais vale a pena lutar, porque são acessíveis*. Outras há que nem valem a pena o esforço. Há coisas que devem ser procuradas, porque, quando atingidas, recompensam o esforço; outras, nem por isso.

* não entender acessíveis no sentido estrito da palavra

quinta-feira, 18 de agosto de 2005

Eu

Onde andei eu escondida todo este tempo e porquê?

Fotografando... Santo Condestável

Sem Título

Os outros não me interessam
quero sentir o cheiro do teu corpo
quero ouvir a tua voz no meu ouvido
quero sentir a tua mão no meu corpo
quero que sejas só minha
quero ser só teu
quero que me digas que me amas
quero que me ouças dizer que te amo
Diz-me, eu ouço - Amo-te
Ouve-me, eu digo - Amo-te

sábado, 13 de agosto de 2005

Sem Título

Não sei se hei-de rir ou chorar
Não sei se hei-de sorrir ou gritar

Não sei se hei-de abraçar-te
ou simplesmente ignorar-te

Não sei o que hei-de fazer
se viver ou morrer
para te agradar